Como ficou difícil acompanhar tudo o que acontece ao nosso redor no mundo profissional. Isso se agrava especialmente quando falamos de marketing digital. É tanta coisa ao mesmo tempo que só há uma maneira de conseguir se manter atualizado: buscar cursos relevantes no mercado.
Manter o time atualizado vai permitir definir com mais propriedade e segurança os processos, as melhorias, encontrar soluções inovadoras, entre diversos outros benefícios – além de outras vantagens como uma equipe mais motivada e melhor retenção de talentos.
Falamos até sobre o F.O.M.O no texto sobre a árdua tarefa de gerenciar e-mails e newsletters. Desafio duro de lidar e cada vez mais presente no nosso cotidiano. O problema, porém, é que não dá pra ser qualquer curso.
Ministrar aulas não é um negócio fácil. Muita gente acha que é só chegar ali na frente e falar, contar experiências, usar a sabedoria já adquirida. Mas vai muito além. Tem de ter didática para transferir o conhecimento, preparar aulas, apresentar uma sequência lógica de mais fácil assimilação para a audiência, entre diversas outras questões.
Por isso, é comum identificar muitos professores que passaram a se dedicar somente às aulas, deixando a profissão em segundo plano. Isso torna comum nos depararmos, em muitas ocasiões, com gaps enormes entre a realidade acadêmica e a de mercado. Professores muito bem embasados em questões teóricas, mas que nem sempre refletem o que efetivamente acontece no dia a dia das corporações.
A questão da qualidade
Nos últimos anos, por conta das transformações provocadas pelos meios digitais, surgiram diversas possibilidades e oportunidades. Na onda, apareceram diversas escolas, especialistas e modelos de formação.
E, como em todo segmento, também muitos mantras de empreendedorismo que nunca sequer tiveram um CNPJ, “autoridades” no assunto que nunca encabeçaram o marketing digital de nenhuma marca, replicadores de metodologias que jamais se aplicariam a uma cultura como a brasileira.
Na prática, gente boa de palco, boa de oratória, mas pouca bagagem. Faz parte do jogo. Estamos sujeitos a isso em qualquer segmento da economia. Ficou muito fácil criar perfis de especialista, investir em publicidade nas mídias sociais e angariar potenciais alunos. Qualquer um pode usar essa estratégia hoje em dia. Para quem está na organização e precisa treinar o time, ficou complexo demais separar o que é bom e o que é ruim.
De uma forma ou de outra, é preciso se reciclar constantemente para se manter vivo no mercado de trabalho. Ainda mais em economias nas quais a batalha por um espaço anda duríssima – caso do Brasil. No fim das contas, o capital humano continua sendo um dos principais ativos de qualquer organização.
Os desafios da escolha dos cursos
Não basta somente ultrapassar a questão de capacidade de investimento. Dedicar uma parte do budget da companhia para capacitação anda cada vez mais difícil. Orçamento apertado, dificuldades de retenção de talentos, mudanças rápidas demais no mercado. A escolha precisa ser cada vez mais certeira quando se pensa em cursos para os times.
Apesar disso, é um gasto inevitável se a empresa quer manter bons profissionais. Segundo estudo do Panorama do Treinamento no Brasil 2016, desenvolvido pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), entre 2015 e 2016, houve um crescimento de 24% no investimento das empresas em treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores.
Os problemas, então, passam a ser outros. E um deles é sempre um dilema:
qual e como escolher o melhor treinamento para mim e para a minha equipe?
Parece uma pergunta simples de responder, mas isso vai pesar bastante quando você fizer uma simples pesquisa na internet pelo tipo de curso que precisa – ou acha que precisa. Vai encontrar uma infinidade de opções. Vamos pensar no que pode ajudar a definir entre todas as possibilidades que aparecem.
A coisa mais difícil é saber se o curso cumpre com a proposta do que você imagina. As grades de aulas, de disciplinas e de professores precisam estar muito claras e bem descritas. Não dá pra investir em treinamento sem ter um detalhamento mais aprofundado de tudo o que o time vai precisar absorver. Nem das competências de quem vai ministrar as aulas.
Amplitude de temas e profundidade das análises também vão permitir distinguir a melhor opção. O marketing digital tem muitos vieses e disciplinas e entender o quanto o conteúdo vai permitir a imersão necessária é extremamente importante para a escolha do curso ideal.
Mas há outros outras características que precisam ser analisadas no momento de decisão por um treinamento.
Cursos in-company x cursos externos
Outra questão que faz diferença está na definição entre um treinamento chamado in-company ou em um ambiente externo ao da empresa. O primeiro, como o próprio nome já diz, é ministrado dentro da organização enquanto o segundo requer que as pessoas se desloquem até um ambiente próprio para aulas – escola, universidade, etc.
Os dois casos podem ser aplicados por empresas especializadas em formação, educação corporativa ou por profissionais independentes com experiências no mercado.
É claro que retirar as pessoas do ambiente corporativo, do local onde trabalham todos os dias, ajuda a evitar alguns detalhes que acabam fazendo diferença. Não há como ficarem presas em reuniões (ou fugirem para alguma no meio do treinamento), um novo ar diferente daquele do dia a dia, construção de novas redes de relacionamento.
É claro que vai depender de uma série de elementos como o perfil da equipe, o tema em questão, as possibilidades de infraestrutura. Mas há muitas vantagens também na promoção de um curso dentro da organização.
Economia
Tomadas as devidas proporções, treinamentos realizados dentro da organização podem ser considerados, em muitos casos, mais baratos. A infraestrutura já está custeada de alguma forma pela companhia e não embutida no preço do treinamento – caso de cursos externos. Soma-se a isso o modelo de precificação, que está mais atrelado ao volume de alunos, fechando um pacote, o que permite economia global por profissional nas contas finais quando comparado com treinamentos externos.
Foco no conteúdo
Uma das principais vantagens está em ter um conteúdo voltado para as principais necessidades e demandas da corporação, ou seja, ele é feito sob medida. Não se trata de algo genérico que vai ser entregue a qualquer turma – como costuma acontecer nos cursos externos. A personalização de tudo o que vai ser apresentado pode ser um grande diferencial considerando que pode ser mais facilmente assimilado pelo time porque está aplicado à realidade da equipe.
Comprometimento e presença
O fato de ter o curso ministrado na organização, gera mais comprometimento de quem treina. E também de quem é treinado. A “presença” do ambiente corporativo gera mais responsabilidade dos participantes, afinal, estão aos olhos de todos ali dentro. Essa modalidade também tende a reduzir o número de ausências, não há muitas desculpas ou o desgaste com deslocamentos.
Deslocamento e tempo
Estes são benefícios imensos quando o curso vai até a companhia. Se considerarmos principalmente os grandes centros urbanos, perde-se muito tempo nos trajetos entre a empresa (ou de casa mesmo quando se trata de cursos que consomem o dia todo). O profissional já vai para a empresa todos os dias e treinar o time na companhia evita os problemas de locomoção e o tempo que se perde. Além do mais, não vai exigir “horas extras” dos profissionais, já que o treinamento acontece (ou pode acontecer) em horário comercial. O time não precisa despender horas do seu tempo livre para o curso.
Reconhecimento e interação
Se bem planejado e conduzido, o treinamento dentro da companhia pode ser extremamente motivador. Primeiro porque demonstra que a empresa quer ver o profissional evoluir e ele se sente reconhecido pelos esforços dedicados. Segundo porque a interatividade pode ser alta, contando que ele está sendo preparado juntamente com pares ou colegas com os quais já tem mais contato e intimidade. A vergonha ou timidez na participação tendem a ser menores ou desaparecerem, nestes casos. Há também, a depender da multidisciplinaridade da turma, de promover melhor integração entre os participantes, o que pode resultar em trabalhos coletivos menos conflitantes.
Isso não significa que não é possível encontrar estes benefícios diretos em cursos externos. Existem sim alguns muito bons e que valem a pena – mesmo que não ofereçam a modalidade in-company.
Para ter a certeza da escolha entre um e outro, considere:
- Programa completo e detalhado sobre o tema;
- Se for personalizado, o nível de conhecimento de quem vai treinar sobre o negócio da sua empresa;
- História e representatividade – da escola ou do profissional;
- Corpo docente experiente;
- Exercícios e aplicações práticas do conhecimento exposto;
- Metodologia de avaliação de nível de satisfação do curso
- Flexibilidade de modelos de contratação e/ou remuneração.
Ao longo do tempo, estes tipos de curso vêm provando eficiência e entregando times com mais produtividade e engajamento. No final, o que vai contar mesmo é capacitar e manter os profissionais de sua organização atentos a tudo o que está acontecendo no mercado e como eles vão aproveitar e aplicar tudo o que absorveram no treinamento.
Quero indicar, para quem está começando no marketing de conteúdo e tem um projeto para tirar do papel – seja um blog pessoal ou corporativo, o curso MEU BLOG DE SUCESSO. São 7 módulos de conteúdos que vão da definição do nome do projeto até a estratégia para divulgação e monetização. O curso é online e dura cerca de 8 semanas.